Um ano para esquecer. A concessionária de jogos Sands China somou prejuízos de 1,52 mil milhões de dólares durante o ano transacto, apesar da ligeira recuperação registada no quarto trimestre. As receitas caíram 80,8 por cento para 1,69 mil milhões de dólares, um valor bem mais magro do que aquele que foi registado pela empresa em 2019.
No último trimestre de 2010, os cinco casinos que a empresa explora em Macau, geraram receitas na ordem dos 672 milhões de dólares. Os ganhos não foram, ainda assim, suficientes para cobrir as despesas, com a operadora de jogo a registar prejuízos de 246 milhões de dólares.
O valor é pouco mais do que uma sombra do que a empresa registou no período homólogo de 2019, quando contabilizou um lucro de 513 milhões de dólares.
Apesar dos resultados negativos, nos últimos três meses de 2020, a operadora – de capitais norte-americanos – registou um melhor desempenho em comparação com o trimestre anterior, altura em anunciou prejuízos da ordem dos 562 milhões de dólares: “Não tenho dúvidas de que o nosso negócio irá recuperar para níveis pré-covid no futuro”, defendeu o novo presidente da Las Vegas Sands, Robert Goldstein.
Novidades em Fevereiro
A operadora de jogo norte-americana, fundada pelo magnata Sheldon Adelson, recentemente falecido, detém a maioria do capital da Sands China. A concessionária prepara-se para abrir em Fevereiro o Londoner Macau, um novo investimento milionário no território.
As restrições fronteiriças impostas e a suspensão dos vistos turísticos por parte das autoridades da China continental – o maior mercado turístico dos casinos de Macau fizeram as operadoras de jogo sofrer perdas sem precedentes, ainda que a partir de Outubro tenham registado uma tímida recuperação, em receitas e nas operações.
Contudo, os resultados no final do ano não foram suficientes para inverter um ano desastroso para o jogo no território devido à pandemia: os casinos de Macau terminaram 2020 com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (5 mil milhões de euros), uma quebra de 79,3 por cento em relação a 2019, ano em que a região administrativa especial chinesa recebeu quase 40 milhões de turistas.
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