As forças de segurança da vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong louvaram esta segunda-feira a decisão, tomada por Pequim, de impor ao território vizinho a lei da segurança do Estado. No domingo, no regresso da violência às ruas da RAEHK, a polícia prendeu pelo menos 180 manifestantes, que se insurgiram contra a intenção de Pequim.
Tang Ping-keung, Comissário da polícia de Hong Kong, defendeu que o anúncio do Governo Central vai ajudar a combater os movimentos independentistas, bem como contribuir para que a ordem social seja restaurada: “A polícia apoia por completo e cumprirá as obrigações para manter a segurança nacional e garantir a segurança e a estabilidade de Hong Kong”, lê-se numa nota de imprensa esta segunda-feira publicada.
As forças de segurança da antiga colónia britânica lembram que desde o início da vaga de protestos, em Junho do ano passado, foram contabilizados catorze casos de uso e posse de explosivos e cinco outros relativos à apreensão de armas de fogo e de munições: “Os explosivos apreendidos foram habitualmente usados em ataques terroristas no exterior. Os criminosos até detonaram bombas na casa de banho de um hospital e num transporte público lotado”, referiu a polícia “Ao enfrentar os tumultos e as forças radicais ‘independentistas de Hong Kong’ (…), a polícia percebeu profundamente que Hong Kong está num ponto de risco da segurança nacional e é necessário tomar medidas eficazes para evitar que a situação se deteriore”, defendem as autoridades policiais da RAEHK na nota de imprensa.
Ontem, as ruas de Hong Kong voltaram a ser palco de protestos. As forças de segurança lançaram gás lacrimogéneo sobre os manifestantes e procederam, até ao início da noite, à detenção de 180 pessoas, acusadas de participar “numa manifestação ilegal e por conduta desordeira num local público”.
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