
Em Macau, Junho é sinónimo de Portugal e este ano as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas abrangem cerca de duas dezenas de iniciativas culturais. O programa do “Junho, Mês de Portugal” engloba mostras de cinema, exposições de pintura e de fotografia, concertos e espectáculos de teatro, entre outras iniciativas. Ricardo Araújo Pereira, Rui Massena e o físico Carlos Fiolhais são os grandes destaques da programação.
Ricardo Araújo Pereira regressa no final de Junho ao território com o espectáculo “Uma Conversa sobre Assuntos. A vinda do humorista a Macau é um dos destaques da edição de 2019 do “Junho, Mês de Portugal”, iniciativa que estende as celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas muito para além do 10 de Junho e da romagem à gruta do poeta.
O programa comemorativo, que abarca cerca de duas dezenas de iniciativas, arranca já na próxima semana com uma exposição alusiva aos 450 anos da Santa Casa da Misericórdia. A iniciativa estende-se ao mês de Agosto e traz a Macau, para além de Araújo Pereira, o maestro Rui Massena e o físico Carlos Fiolhais.
“É um programa com bastante extensão em termos temporais”, sublinhou o cônsul-geral de Portugal em Macau e em Hong Kong, Paulo Cunha Alves, durante a conferência de apresentação do “Junho, Mês de Portugal”.
O diplomata adiantou que este ano o programa arranca já a 15 de Maio para englobar as “comemorações dos 450 anos da Santa Casa da Misericórdia”, dia em que abre, no Albergue SCM, uma exposição documental sobre a instituição.
Para Cunha Alves, a tónica do programa radica na diversidade da oferta, dado que o certame abrange desde actividades dirigidas às crianças, de “cariz académico e de defesa da língua portuguesa”, exposições, “nomeadamente de artes plásticas e algumas de cariz documental e histórico”, concertos, bailado, ópera e cinema: “Como não podia deixar de ser, nesta terra que é Macau”, o programa inclui também a gastronomia, “um factor fundamental que mostra bem a simbiose entre o Ocidente e o Oriente”, destacou ainda o Cônsul Geral de Portugal em Macau.
Organizado pelo Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, pela Casa de Portugal, pela Fundação Oriente e pelo Instituto Português do Oriente (IPOR), as comemorações têm ainda como parceiros o Clube Militar, o Instituto Politécnico, a Santa Casa da Misericórdia e do Albergue, que contribuíram “com novas ideias e actividades”, enfatizou Paulo Cunha Alves.
Também presente na apresentação do programa, o director do IPOR, Joaquim Coelho Ramos, destacou também a “grande amplitude da oferta” que em cada área (artística) tem um cabeça de cartaz”: Existe um cabeça-de-cartaz nas celebrações do 10 de Junho e ele está bem definido desde 1580”, fez questão de lembrar o responsável antes de reconhecer que “Ricardo Araújo Pereira é um nome incontornável, o mestre Rui Massena é definitivamente incontornável, cada um na sua área de intervenção”.
A actuação de Rui Massena está marcada para 8 de Junho, no Grande Auditório do Centro Cultural de Macau, ao passo que o espectáculo de comédia de Ricardo Araújo Pereira ocorre a 29 de Junho, no Auditório da Torre de Macau.
A exemplo do que sucedeu nos últimos anos, todas as são gratuitas, explicou, na mesma ocasião, a presidente da Casa de Portugal em Macau, Amélia António.
“Há vários anos que foi tomada essa posição de que as comemorações deste mês seriam abertas à população (…) e seriam gratuitas”, afirmou Amélia António.
A última actividade do programa arranca a 4 de Julho, com uma exposição de fotografia do advogado João Miguel Barros que vai permanecer patente ao público até 4 de Agosto.
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