O Governo de Macau anunciou na noite de quinta-feira a decisão de proibir a entrada, por via aérea, de todas as pessoas oriundas de outras regiões que não a República Popular da China. A decisão vigora a partir de domingo, durante duas semanas.
O Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus justifica a decisão com o imperativo de “reduzir um eventual risco associado à Covid-19 para a saúde pública”, depois de dois residentes terem testado positivo à variante Ómicron do SARS-Cov2 à chegada a Macau.
A Direcção dos Serviços de Saúde determina, com a nova disposição, que “entre as 00:00 do dia 9 de Janeiro e as 23:59 do dia 23 de Janeiro de 2022 “é proibido o transporte de indivíduos por aviões civis provenientes de regiões fora do Interior da China com o destino Macau”.
A exigência “não exclui outros requisitos anti-epidémicos”, acrescentaram na mesma nota. Macau submete actualmente os residentes provenientes de outros locais que não o interior da China a uma quarentena de 21 dias (28 no caso de países considerados de alto risco), uma das quarentenas mais extensas do mundo
Na quinta-feira, Hong Kong tinha anunciado uma proibição similar, ainda que restrita aos passageiros de voos oriundos de oito países: Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Filipinas, Índia, Paquistão e Reino Unido. A proibição é válida a partir de sábado, por um período de 14 dias.
Macau registou até ao momento 79 casos confirmados da Covid-19 desde Fevereiro de 2020. O território está há quase dois anos com as fronteiras encerradas a estrangeiros e impôs quarentenas obrigatórias à chegada que podem ir até aos 35 dias em hotéis definidos pelas autoridades sanitárias.
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