
Os especialistas internacionais da missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investigam na República Popular da China a origem do coronavírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19, visitaram no domingo o mercado onde foram identificados os primeiros contágios da pandemia, na cidade de Wuhan.
A primeira morte na cidade foi a de um homem que esteve no mercado de Huanan, que continua quase totalmente fechado desde o primeiro dia de 2020.
A parte conhecida como “mercado húmido”, que conta com quase mil barracas que vendiam carnes de diversos animais – de peixe a faisões e serpentes-, está, desde então, isolada do resto. O segundo andar, onde há uma galeria, foi reaberto em meados do ano passado.
O zoólogo britânico Peter Daszak, um dos membros do grupo que partilha informações no Twitter, actualizou os relatos este domingo: “Ao caminhar pelo mercado de Huanan, é possível sentir a importância histórica deste lugar e a compaixão pelos vendedores e (os membros da) comunidade que perderam a forma de ganhar a vida devido à Covid-19”, afirmou.
Peter Ben Embarek, líder da equipa, explicou na sexta-feira à imprensa estatal chinesa que o grupo pretende ir aos lugares onde ocorreram esses contágios, conhecer os animais e produtos vendidos e, possivelmente, falar com alguns dos vendedores que trabalharam durante os primeiros dias da pandemia.
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