Estados Unidos da América ameaçam Hong Kong com novas sanções

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Os Estados Unidos da América avisaram a República Popular da China na quarta-feira que tencionam impor novas sanções pelo facto de Pequim continuar a “violar flagrantemente” a autonomia de Hong Kong. A posição foi anunciada depois das autoridades da antiga colónia britânica terem anunciado a destituição, com efeitos imediatos, de quatro deputados pró-democratas.

“As recentes acções de Pequim, que inabilitam deputados pró-democráticos do Conselho Legislativo de Hong Kong, não deixam dúvidas de que o Partido Comunista Chinês (PCC) violou flagrantemente os seus compromissos internacionais”, disse Robert O’Brien, assessor para a segurança nacional dos Estados Unidos da América.

O’Brien acrescentou que Washington vai continuar a “identificar e a sancionar os responsáveis por acabar com a liberdade de Hong Kong”.

Os Estados Unidos da América sancionaram na segunda-feira outros quatro funcionários chineses, aos quais acusam de restringir as liberdades em Hong Kong, ao mesmo tempo que exigiram que a República Popular da China se responsabilize pela repressão na cidade.

Edwina Lau, chefe da divisão de segurança nacional da polícia de Hong Kong, está entre os funcionários que estão agora proibidos de viajar para os Estados Unidos e tiveram congelados os activos que eventualmente possam ter em território norte-americano.

O anúncio da Casa Branca constituiu uma resposta à expulsão de quatro deputados pró-democracia de Hong Kong por ordem das autoridades chinesas na Região Administrativa Especial.

Em protesto, outros deputados pró-democracia reagiram, anunciando a intenção de  renunciar ao cargo, o que tornaria o Conselho Legislativo de Hong Kong uma assembleia de apaniguados de Pequim.

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