Hotéis de Macau com uma taxa de ocupação de apenas 12,1 por cento em Julho

A ocupação hoteleira no território foi de 12,1 por cento em Julho. Trata-se de um recuo de 81 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2019, anunciou esta sexta-feira a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Em Julho, os 114 hotéis e pensões que se mantiveram abertos ao público na Região Administrativa Especial chinesa hospedaram 152 mil pessoas, menos 87,9 por cento em relação ao mesmo mês de 2019, de acordo com uma nota de imprensa esta tarde emitida pela DSEC.

As unidades hoteleiras de cinco estrelas foram aquelas que registaram um  maior impacto face à ausência prolongada de turistas devido à pandemia de covid-19. A taxa de ocupação nos hotéis de cinco estrelas ficou-se em Julho pelos 7,8 por cento, menos 86,2 pontos percentuais em termos anuais.

Devido às restrições fronteiriças, o número de hóspedes oriundos da República Popular da  China (55 mil) e da vizinha Região Administrativa de Hong Kong (11 mil) caiu mais de 90 por cento, em termos anuais, acrescentou a DSEC na mesma nota.

Em compensação, o número de hóspedes locais (81 mil) cresceu 49,5 por cento, já que os hotéis continuaram a promover pacotes de alojamento destinados a residentes.

No mês de Julho, as unidades hoteleiras de Macau não acolheram “nenhum visitante em excursões no território”, devido “à suspensão da emissão de vistos turísticos aos residentes do interior da República Popular da China”. As emissões de vistos foi reactivada apenas esta quarta-feira e apenas para os residentes da vizinha província continental de Cantão. Em paralelo, mantem-se a proibição da entrada de visitantes de outros países

Nos sete primeiros meses do ano, a taxa de ocupação média de quartos de hotéis e pensões foi de 25 por cento, uma queda de 66,4 pontos percentuais relativamente ao mesmo período do ano anterior.

No período em análise, os hotéis e pensões hospedaram 1.983.000 pessoas, menos 75,7 por cento em relação aos primeiros sete meses do ano anterior, indicou a DSEC. Em 2019, mais de 14 milhões de pessoas ficaram alojadas nos hotéis e pensões do território.