O cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong agradeceu na terça-feira, em nome do Governo português, a oferta de vinte e cinco mil fatos de protecção e de mais de um milhão de máscaras para os hospitais portugueses. O agradecimento foi feito por meio das redes sociais, através do página do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong na rede social Facebook.
“Em nome do Governo português, gostaria de agradecer a todas as associações e indivíduos, reunidos no seio de uma Comissão Solidária, pelo empenho e dedicação demonstrados ao longo da campanha de solidariedade a favor daqueles que se encontram na linha da frente no combate à covid-19 em Portugal”, escreveu Paulo Cunha Alves na mensagem que divulgou nas redes sociais.
Na segunda-feira, a Comissão Solidária responsável pela promoção da iniciativa anunciou que 25 mil fatos de protecção e mais de um milhão de máscaras tinham sido entregues no centro logístico da Embaixada de Portugal na República Popular da China, em Pequim. Os fatos de protecção foram adquiridos com o montante angariado pela campanha conduzida em Março e Abril e que mobilizou quase três dezenas de associações e instituições de solidariedade social do território: “Durante várias semanas, foram recolhidos fundos e materiais junto da sociedade civil de Macau que, unida em torno desta nobre causa, respondeu à campanha de forma generosa e incondicional, com donativos que ultrapassaram todas as expectativas dos organizadores”, salientou o representante da República Portuguesa junto das duas Regiões Administrativas Especiais.
O material foi adquirido pelo montante de 4,25 milhões de renminbi, de acordo com um comunicado conjunto emitido pelas associações que aderiram à iniciativa.
A campanha, que contou com o apoio institucional do Consulado, da AICEP – Portugal Global e do BNU, resultou na angariação de mais de 4,66 milhões de patacas,”tendo o Banco Nacional Ultramarino [BNU] doado o montante em falta”-
Os equipamentos de protecção, que foram adquiridos consoante as especificações do Ministério da Saúde de Portugal, vão ser “remetidos para os hospitais portugueses, num processo coordenado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde”, referia ainda a nota de imprensa.
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