O grupo automóvel japonês prepara-se para anunciar o corte de cerca de 10 mil postos de trabalho nos próximos anos. O número é o dobro do que já tinha anunciado a empresa, noticiou esta quarta-feira a imprensa local.
A agência de notícias Kyodo e a televisão pública NHK, que citam fontes da empresa e do sector, referem que a medida se atribui à tentativa de reverter os resultados da empresa.
Em Maio, quando o grupo apresentou resultados anuais catastróficos, o presidente executivo, Hiroto Saikawa, tinha prometido “reformas drásticas” que podiam afectar 4.800 trabalhadores.
Este corte na força de trabalho da Nissan deverá ser anunciado na quinta-feira, quando o grupo tem prevista a divulgação dos resultados do trimestre que terminou em Junho
No ano fiscal de 2018, que terminou em Março passado, a Nissan anunciou uma redução anual de 57,3 por cento nos lucros e 3,2 por cento nas receitas.
As vendas nos EUA caíram 9,3 por cento e as vendas na Europa, excluindo a Rússia, caíram 17,8 por cento.
O clima empresarial foi também afectado pela denteção do então presidente, Carlos Ghosn, em 19 de Novembro, por supostas irregularidades financeiras.
A Nissan tem cerca de 139.000 empregados em todo o mundo.
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