
Um pequeno grupo de manifestantes voltou esta quinta-feira a sair à rua na vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong para pedir ao Governo para deixar cair a discussão da proposta de lei da extradição. Desta feita, os manifestantes visaram as instalações da Direcção dos Serviços de Justiça da antiga colónia britânica.
A acção é promovida num momento em que a chefe do Executivo, Carrie Lam, se voltou a remeter ao silêncio, depois de há uma semana ter convocado uma conferência de imprensa para pedir desculpa à população de Hong Kong.
Milhares de pessoas participaram numa manifestação na noite de quarta-feira, durante a qual pediram aos líderes mundiais para discutirem o que os manifestantes dizem ser o cerco às liberdades civis na cimeira do G20, certame que vai decorrer na cidade japonesa de Osaka. No encontro vão estar presentes, entre outros, os Presidentes da República Popular da China e dos Estados Unidos da América.
Algumas dezenas de manifestantes concentraram-se à frente das instalações dos Serviços de Justiça, como parte de uma série de acções que visam a sede da polícia e instalações do Governo com o objectivo de reforçar a exigência de cancelamento da lei da extradição.
As emendas à lei propostas pelo Governo de Hong Kong permitiriam extraditar suspeitos de crimes para jurisdições com as quais o território não possui acordos prévios, como é o caso da República Popular da China.
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