Tufões. Executivo quer assegurar bens essenciais e preços estáveis

O gabinete do Secretário para a Economia e Finanças anunciou esta quinta-feira que definiu novos planos de contingência para responder a desastres, numa altura em que se aproxima a época de tufões. O Governo quer assegurar que não faltam bens de primeira necessidade e que os preços se mantém estáveis.

“O mais importante é a garantia do abastecimento de bens de primeira necessidade” e a “estabilidade dos respcetivos preços”, lê-se num comunicado emitido pelo gabinete de Lionel Leong, divulgado após uma reunião interdepartamental para a prevenção e redução de catástrofes.

Em Março, as autoridades anunciaram que preveem quatro a seis tempestades tropicais até ao início de Outubro, algumas das quais podem atingir o nível de tufão severo ou super tufão.

O Governo, assegura a Secretaria para a Economia e Finanças, está a trabalhar para assegurar a passagem alfandegária destes bens essenciais “sem sobressaltos”.

Por outro lado, foi reforçada a comunicação e a colaboração com as seis operadoras de jogo, “tendo sido elaborados planos de resposta a tufões para casinos”, onde já foram realizados simulacros “de situações imprevistas”, indica o comunicado

No ano passado, à passagem do super tufão Mangkhut, todos os casinos do território fecharam as portas, numa acção sem precedentes.

No campo das indemnizações, a pasta da Economia e Finanças garantiu que a Autoridade Monetária de Macau já está a estudar a “criação de um regime de seguros contra grandes desastres”, projecto anunciado em Novembro pelo chefe do Executivo, durante a apresentação das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2019, último ano do mandato.

De acordo com a Direcção dos Serviços Meteorológicos e Geofísicos, “o primeiro ciclone tropical a afectar Macau pode ocorrer em meados de Junho”:”Quatro a seis tempestades tropicais” podem entrar “a menos de 800 quilómetros do território e algumas podem atingir o nível de tufão severo ou super tufão”, apontou o organismo  em comunicado.

Em meados de Setembro do ano passado, o tufão Mangkhut, considerado o mais forte da temporada, causou prejuízos económicos directos e indiretos no valor de 1,74 mil milhões de patacas , de acordo com o último balanço das autoridades.

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