A Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude autorizou a Escola Portuguesa de Macau (EPM) a realizar os exames nacionais, apesar de um novo surto comunitário de Covid-19 ter forçado ao encerramento dos estabelecimentos de ensino locais.
Depois de na segunda-feira ter acolhido várias provas no âmbito da primeira fase dos exames nacionais, a Escola Portuguesa de Macau volta hoje a abrir portas para um pequeno número de alunos, professores e funcionários.
O estabelecimento recebeu autorização da Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEJD) para realizar os exames nacionais, disse o director do estabelecimento de ensino à agência Lusa: “Foi-nos permitido realizar os exames, porque os serviços de Educação sabem que são exames nacionais e que se não forem feitos nesta altura, depois é mais complicado para os alunos realizá-los”, explicou Manuel Machado.
A realização dos exames nas actuais circunstâncias obrigou a Escola Portuguesa de Macau a cumprir à risca um conjunto de procedimentos de segurança impostos pela DSEJD. Entre eles, está a realização de um teste de antigénio 45 minutos antes do início das provas: “Facilitaram-nos a realização dos exames desde que fossem feitos autotestes a todos os alunos e a todos os professores intervenientes no processo, com as devidas separações de um metro entre os alunos que estão a realizar os exames enquanto estão à espera de ser chamados para as provas”, explicou Manuel Machado, sublinhando que na segunda-feira “tudo correu muito bem”.
A Escola Portuguesa de Macau mantém-se em contacto permanente com os Serviços de Educação e Juventude, salienta o responsável. Nas declarações que prestou à agência Lusa, Manuel Machado clarificou, no entanto, que não dispõe de informações sobre os passos a dar a partir de amanhã, quarta-feira.
Leave a Reply