O Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Wang Yi, assinou na sexta-feira uma série de acordos de cooperação económica com Timor-Leste, na última etapa de uma viagem de dez dias pela região do Pacífico Sul.
Wang Yi e a responsável pela pasta diplomacia do executivo timorense, Adaljiza Magno, firmaram acordos sobre agricultura, cooperação técnica e económica, para além de memorandos entre os meios de comunicação de ambos os países.
As duas nações também assinaram um acordo para o envio de uma equipa médica chinesa para Timor-Leste, o mais jovem país do Sudeste Asiático, de acordo com a ordem do dia entregue aos jornalistas. A exemplo do que sucedeu noutras paragens do périplo que Wang Yi efectuou pelos países do Pacífico Sul, a conferência de imprensa conjunta que se seguiu à assinatura dos acordos não teve direito a questões por parte da imprensa ali presente.
Países como os Estados Unidos e a Austrália temem a influência cada vez maior da República Popular da China na região do Pacífico Sul. As Ilhas Salomão, por exemplo, firmaram um pacto de segurança com Pequim.
Mas em Timor-Leste não foi assinado nenhum acordo no âmbito militar ou de segurança: “As relações bilaterais entre Timor-Leste e China têm sido excelentes, especialmente no âmbito económico”, declarou à imprensa o ministro da Economia de Timor-Leste, Joaquim Amaral, referindo-se ao papel que Pequim pode desempenhar na adesão de seu país à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
A China considera Timor-Leste um parceiro importante no âmbito da sua estratégia de investimento, em relação ao emblemático projecto “Nova Rota da Seda”, idealizado pelo presidente Xi Jinping.
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