Um homem condenado pelo maior roubo de xarope de ácer (maple syrup, em inglês) terá que pagar uma multa de mais de 9 milhões de dólares canadianos ( 7,2 milhões de dólares norte-americano), ordenou esta quinta-feira o Supremo Tribunal do Canadá.
O roubo deste tipo de xarope produzido a partir de seiva de ácer remonta a 2012. Richard Vallières e outras 15 pessoas roubaram 5.000 toneladas do xarope de um armazém a 150 quilómetros de Montreal, um espólio estimado em cerca de 18 milhões de dólares canadianos
A revenda da mercadoria rendeu 10 milhões de dólares canadianos aos ladrões.
Condenado por fraude, tráfico e roubo, Vallières, natural de Quebec, foi condenado em 2016 a oito anos de prisão e multa de mais de 9 milhões de dólares canadianos, mas a soma foi reduzida em recurso para um milhão de dólares, valor equivalente aos seus ganhos pessoais.
O Supremo Tribunal do Canadá reverteu por unanimidade a decisão do Tribunal de Segunda Instância e ordenou que Vallières, que ainda está preso, devolvesse o valor equivalente aos bens que possuía, ou seja, 10 milhões de dólares, menos o valor de uma ordem de devolução separada. A multa é de 9,171 milhões de dólares canadianos: “O crime não compensa”, lembrou o presidente do supremo tribunal, Richard Wagner.
Vallières tem um prazo de 10 anos para pagar a multa o ou corre o risco de ficar mais seis anos preso.
O líquido âmbar, muito doce, muito popular na América do Norte, é feito principalmente no Quebec, embora também existam grandes produtores em províncias vizinhas, como New Brunswick.
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