A Direcção dos Serviços de Saúde anunciou esta quinta-feira a redução para 14 dias das quarentenas obrigatórias a que estão sujeitos os residentes provenientes do estrangeiro. A medida, justificada com o imperativo de precaver um eventual surto comunitário de Covid-19, vigora há dois anos.
As novas estipulações entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, 28 de Março. A proibição de entrada de não residentes mantém-se, bem como a exigência suplementar de sete dias de isolamento domiciliar, indicou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus esta tarde em conferência de imprensa.
Há dois anos, as autoridades de Macau anunciaram a obrigatoriedade da observação de um período de quarentena de 14 dias em Março de 2020. Nove meses depois, em Dezembro de 2020, a Direcção dos Serviços de Saúde reforçou o período de isolamento de 14 para 21 dias, a que juntou sete dias de autogestão sanitária domiciliar.
Na conferência de imprensa desta tarde, as autoridades anunciaram ainda que vão começar a enviar mensagens de texto para residentes com idade igual ou superar a sessenta anos, estratégia que constitui um novo apelo à vacinação integral.
De acordo com dados anunciados no início da semana, a taxa de vacinação da população é, actualmente, de 84 por cento. O Governo lembra, no entanto, que a taxa de vacinação em alguns grupos etários – nomeadamente entre os idosos – permanece baixa e sublinha que o alívio das restrições e das estratégias de contingência da Covid-19 depende do aumento do número de cidadãos vacinados.
Macau determinou as quarentenas obrigatórias de 14 dias em março de 2020. Em dezembro do mesmo ano, aumentou o isolamento à chegada do território de 14 para 21 dias, além dos sete dias de “autogestão de saúde no domicílio”.
As autoridades lembraram que a taxa de vacinação em Macau ainda é baixa em alguns grupos etários, sublinhando que o alívio das restrições associadas ao combate à covid-19 depende do aumento do número de vacinados, sobretudo entre os mais idosos.
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