A Administração Nacional de Saúde da República Popular da China ordenou esta segunda-feira que algumas zonas da cidade de Ningbo, na província de Zhejiang fossem colocadas sob confinamento. A decisão materializou-se depois de terem sido diagnosticados 23 casos de Covid-19 nos últimos dias.
Ningbo é a segunda cidade chinesa a ordenar um lockdown este Inverno, depois de Xi’an. A cidade, famosa pelo depósito arqueológico de guerreiros de terracota, soma 1.663 infecções pelo novo coronavírus desde o início de Dezembro último.
Os 23 casos diagnosticados em Ningbo, uma cidade com uma população de quase nove milhões de habitantes, foram diagnosticados numa fábrica de produtos têxteis e correspondem à variante delta do coronavírus, de acordo com a imprensa estatal chinesa.
As autoridades locais decretaram que os residentes não podem sair de casa em áreas específicas da cidade, como o distrito de Beilun. Noutras zonas da cidade o movimento vai ser restringido, disse um funcionário local, citado pela CCTV: “Entre os 23 casos, 19 têm sintomas leves e os outros quatro moderados. A fonte da infecção ainda é desconhecida”.
A China – e Macau – mantêm uma política de “zero casos”, que envolve a imposição de restrições fronteiriças, com quarentenas de até três semanas, testes em massa e medidas de confinamento selectivas quando um surto é detectado.
A Administração Nacional de Saúde da China anunciou esta segunda-feira a detecção de 175 novos casos positivos de Covid-19, 108 dos quais fruto de contágio local. Destes, 95 foram diagnosticados na cidade de Xi’an, cidade que se encontra integralmente confinada desde a última semana de Dezembro.
Desde o início da pandemia, 102.841 pessoas foram infetadas na China. Destas, 4.636 morreram.
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