Uma terceira dose da vacina desenvolvida pela farmacêutica sueca AstraZeneca contra a Covid-19 pode ser um reforço eficaz, sem necessidade de que o fármaco sofra alterações, assegura a Universidade de Oxford.
De acordo com a análise, administrar uma terceira dose cerca de seis meses após a segunda aumenta significativamente os anticorpos e a capacidade do corpo de combater a infecção pelo novo coronavírus, incluindo as novas variantes.
O director do Grupo de Vacinas de Oxford, Andrew Pollard, cuja equipa desenvolveu a preparação, admitiu à imprensa que ainda não se sabe se a população vai precisar de um reforço no próximo Outono, mas os novos dados mostram que a actual vacina pode ser eficaz.
Dados das autoridades sanitárias já indicam que as duas doses da AstraZeneca fornecem uma boa protecção contra hospitalizações por Covid ou morte, tanto da variante alfa (anteriormente britânica) ou delta (detectada na Índia): “Não há actualmente indicações sobre se é preciso reforços, e precisamos de continuar a monitorizar os dados e tomar decisões à medida que os meses passam”, acrescentou o especialista.
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