A Universidade de São José (USJ) desmentiu que esteja a substituir docentes locais por professores estrangeiros. Num comunicado divulgado na noite de sexta-feira, a instituição de ensino superior respondeu às alegações feitas por José Pereira Coutinho, que acusa o organismo de ter feito da substituição de trabalhadores locais uma prática enraizada.
O deputado – que esta semana foi convidado de honra de um programa da televisão portuguesa em que ainda se identificou como Conselheiro das Comunidades Portuguesas, criticou – o que diz ser “uma alegada prática da Universidade de São José nas contratações.
No comunicado ontem publicado, a universidade reconheceu que estão a ser efectuadas mudanças no departamento de inglês, mas assegura que as saídas que se registaram não foram feitas ao abrigo de uma política de contratação que vise a substituição deliberada de trabalhadores locais. Na nota de imprensa, o organismo garantiu que ao longo dos últimos meses conseguiu “reforçar o número de trabalhadores locais” e reduzir os que portadores de “blue card”.
A Universidade de São José garante que os professores locais constituem 76 por cento do total dos docentes que actualmente ensinam na instituição, um aumento de seis por cento face ao número de docentes locais com que terminou o ano lectivo de 2019/2020.
No comunicado publicado na sexta-feira, citado pela emissora em língua portuguesa da Rádio Macau, a USJ diz que só contrata fora de portas quando não há quadros disponíveis no território para colmatar posições específicas.
Já no que toca ao pessoal administrativo, a Universidade assegura que 97 por cento dos funcionários são locais. No quadro do pessoal não-administrativa, os níveis de trabalhadores locais são ligeiramente mais baixos, mas atingem, ainda assim, os 88 por cento, de acordo com o comunicado da instituição.
Leave a Reply