O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou no domingo uma reimposição de medidas mais estritas contra a Covid-19, perante a ameaça de uma terceira onda da pandemia no país.
Quatro das nove províncias sul-africanas, inclusive a de Gauteng, onde estão Johannesburgo e a capital, Pretória, já estão a ser atingidas pela terceira vaga da pandemia, afirmou o chefe de Estado num discurso transmitido pela televisão.
“É só uma questão de tempo para o país, no seu conjunto, entrar numa terceira onda”, advertiu.
A África do Sul é oficialmente o país mais afectado pela Covid-19 do continente africano, com 1,65 milhões de casos registados e 56.363 óbitos: “O número de testes positivos para a Covid-19 foi mais que o dobro no mês passado do que no anterior”, destacou Ramaphosa.
Assim, desde esta segunda-feira, o recolher obrigatório, actualmente em vigor entre a 00H00 e as 04H00 começa às 23H00. Os comércios considerados não essenciais – como bares, restaurantes e ginásios – terão que fechar às 22H00. As reuniões, incluindo as cerimónias religiosas e certames políticos, serão limitadas a 250 pessoas em áreas externas e a 100 em internas.
Por enquanto, a África do Sul vacinou pouco mais de um por cento da sua população e a sua campanha de imunização de idosos não tinha começado até a semana passada.
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