Um residente do território já vacinado que chegou a Macau a 19 de Maio depois de ter estado em vários países estrangeiros tornou-se no 51º caso de COVID-19 diagnosticado pelas autoridades do território, informou na última madrugada o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus na última madrugada.
As autoridades de saúde disseram que entre 11 de Fevereiro e 11 de Março, este homem foi inoculado no território com duas doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Sinopharm.
As autoridades de saúde do território disseram esta segunda-feira que o teste de ácido nucléico a que o homem foi submetido na segunda-feira resultou num “positivo fraco”. O homem, de 39 anos, foi considerado um caso importado assintomático.
O paciente está desempregado e garante que não chegou a contrair a COVID-19 antes de ser vacinado, acrescentou o centro.
A 15 de Março, o residente partiu para Hong Kong e depois viajou para o Nepal no final do mesmo mês. O teste de ácido nucleico para COVID-19 a que foi submetido no Nepal a 16 de Maio, deu negativo.
Depois do Nepal, o residente viajou para a Turquia a 17 de Maio e apanhou um voo a 18 de Maio para o Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, na França, tendo viajado para o Aeroporto Internacional de Taiwan Taoyuan no mesmo dia.
À chegada a Macau, o homem foi submetido ao teste de ácido nucleico no Hospital Conde de São Januário, ao abrigo das medidas de quarentena promovidas pelos Serviço de Saúde e o resultado do teste para a COVID-19 foi negativo. Os testes de anticorpos IgM e IgG foram positivos e o paciente assintomático foi submetido a observação médica numa unidade hoteleira situada nas imediações do Aeroporto Internacional de Macau.
No dia 24 de Maio, o resultado do teste regular de ácido nucléico, realizado durante o período de observação médica, resultou num “positivo fraco”. O paciente não apresentava qualquer sintoma e acabou por ser transferido para o Centro Clínico de Saúde Pública de Coloane para observação aprofundada.
As autoridades de saúde locais salientam que a vacinação pode reduzir o risco de comorbidades, bem como a possibilidade de ocorrência de doenças graves em caso de infecção ou morte, mas não é 100 por cento segura na prevenção da infecção.
Para prevenir a propagação e surto de COVID-19 na comunidade, é obrigatório o estabelecimento de barreiras imunológicas comunitárias, pelo que o público é instado a vacinar-se contra COVID-19 o mais rapidamente possível, enquanto a situação epidémica em Macau é estável, a fim de se proteger, de proteger a família e a comunidade, acrescenta uma nota de imprensa do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
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