A agência de notação financeira Moody’s acredita que a actividade económica de Macau deverá igualar até 2024 os níveis performativos anteriores à pandemia de Covid-19. É essa a perspectiva com que a Moody’s justifica a manutenção da classificação de Macau em ‘Aa3’.
Num relatório publicado no início da semana, a agência de notação financeira justifica a manutenção do estatuto do território com a solidez das apostas financeiras feitas pelas autoridades locais, bem como com a performance de Macau em termos de rendimento ‘per capita’: “As fortes posições financeiras e externas da RAEM [Região Administrativa Especial de Macau], bem como o elevado rendimento ‘per capita’, vão continuar a fornecer amortecedores físicos contra choques para apoiar as notações de crédito”, sublinha a Moody’s.
Os analistas da organização voltam, no entanto, a referir que a elevada dependência da indústria do jogo e do turismo continua a ser o grande handicap da economia do território, contribuindo para a grande volatilidade de Macau em termos de crescimento económico.
No entanto, ao manter a classificação do desempenho económico do território num estável ‘Aa3’, a agência de notação financeira mostra-se convicta de que a performance da RAEM em termos de actividade económica se possa equiparar aos níveis pré-pandemia até 2024: “O crescimento do Produto Interno Bruto [PIB] de Macau está intimamente ligado ao ressurgimento da China, incluindo as actividades de vacinação no continente, o que atenuaria as restrições de viagem”, salienta a organização, no relatório publicado na segunda-feira.
As classificações na categoria “Aa”, a quarta mais alta da Moody’s, são de alto grau de investimento e estão sujeitas a um risco de crédito muito baixo e normalmente referem-se a jurisdições com grande robustez financeira.
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