Os Estados Unidos da América reiteraram na sexta-feira o pedido interposto junto da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que inclua Taiwan no seu órgão de tomada de decisões, apesar das objeções de Pequim. Washington justifica o pedido cp, os bons resultados alcançados pela ilha contra a pandemia de Covid.
A assembleia da OMS vai realizar em Genebra, a 24 de Maio, a sua última reunião anual, numa altura em que a pandemia de Covid-19 continua a fazer vítimas um pouco por todo o mundo.
“O impressionante controlo da Covid-19 e as suas doações de equipamentos pessoais de protecção evidenciaram a sua sólida contribuição para a saúde mundial”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price. “Taiwan tem muitos dos maiores especialistas no combate à doença e precisamos de ouvir Taiwan na Assembleia da OMS”, acrescentou.
Esta iniciativa de Washington constitui um novo esforço do presidente Joe Biden para apoiar Taiwan. A administração democrática mantém a posição do seu antecessor Donald Trump, apesar de mudar o tom agressivo com a República Popular da China, que considera a ilha como uma província rebelde.
Biden reverteu a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial de Saúde, um órgão da ONU que Trump acusava de não enfrentar a China, a quem o antigo presidente norte-americano responsbilizava pela eclosão da pandemia,
No ano passado, a Assembleia não conseguiu incorporar Taiwan devido às objeções de Pequim, que considera a ilha como parte integrante de seu território enquanto espera a reunificação. A China opõe-se a qualquer reconhecimento internacional de Taiwan.
Apesar da sua proximidade com a China continental, onde o coronavírus foi detectado pela primeira vez, Taiwan foi elogiada pelo seu sucesso na contenção do vírus ao tomar rapidamente medidas agressivas para o enfrentar.
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