As autoridades portuguesas anunciaram esta terça-feira duas mortes por coronavírus, um número muito baixo que já tinha sido alcançado na semana passada, mas o número de contágios aumentou para os 874, depois de dias com dados moderados devido à Páscoa.
O número avançado no mais recente relatório da Direcção-Geral da Saúde (DGS) representa um aumento significativo face aos últimos dias, especialmente no sábado (280), domingo (193) e segunda-feira (159).
Contudo, os números foram influenciados em parte pela celebração da Páscoa, durante a qual foram realizados e examinados menos testes. O número diário de óbitos iguala o registado de há uma semana, que chegou a um mínimo desde 6 de Setembro.
Desde o início da pandemia, Portugal acumula 824.368 casos – 25.944 dos quais actualmente activos – e 16.887 falecidos.
Nos hospitais, onde os números têm oscilado nos últimos dias, houve uma redução de internados, que são agora de 504, menos 32 que no dia anterior.
Desses, 113 estão nos cuidados intensivos, mais um.
Portugal começou a desconfinar há três semanas, e nesta segunda-feira iniciou a segunda fase do plano com a abertura de esplanadas, pequeno comércio, ginásios e museus e o regresso de mais alunos às aulas presenciais: “É essencial que possamos viver este momento de reabertura com toda a cautela”, avisou esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, que assinalou que “a pandemia não passou, o vírus continua aqui e a variante predominante é a britânica”, com maior risco de transmissão.
A próxima fase do desconfinamento está prevista para 19 de Abril, embora sempre sujeita à evolução da pandemia, e Costa pediu aos portugueses que tenham cuidado para que “em quinze dias não se tenha que retroceder”.
Nos vinte municípios com uma incidência acima do estipulado para avançar no desconfinamento – 120 casos por 100.000 habitantes – vai-se reforçar o controlo policial para garantir o cumprimento das regras
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