Suiça. Casos semanais de Covid-19 cresceram pela primeira vez em 2021

Na semana de 22 a 28 de Fevereiro, as autoridades suíças registaram mais 251 novos casos de Covid-19 a mais do que na semana anterior. Trata-se de um aumento que não era visto desde o mês de Dezembro, escreve o jornal helvético Le Matin. Neuchâtel ainda é a zona com maior incidência da doença, mas em Friburgo os casos estão a aumentar significativamente.

De acordo com o relatório semanal divulgado pelo Gabinete Federal de Saúde Pública, o número de casos de coronavírus confirmados em laboratório aumentou entre 22 e 28 de Fevereiro em comparação com a semana anterior. Trata-se do primeiro aumento semanal registado desde o início do ano.

As autoridades suíças diagnosticaram na semana passada 7.235 casos em comparação com os 6.984 registados na semana anterior, um aumento de 3,6 por cento. O número semanal de casos tinha vindo a diminuir consecutivamente desde a penúltima semana do ano de 2020.

O aumento no número de casos acaba, no entanto, por constituir uma excepção. As internações diminuíram (209 contra 251 na semana anterior), assim como os  óbitos (48 contra 72). O número de testes de despistagem também diminuiu: 168.359 em comparação com 177.042. No entanto, a taxa de positividade aumentou dos 4,4 por cento registados entre 15 e 21 de fevereiro para os 4,8 por cento na última semana do mês de Abril.

A taxa de incidência também aumentou, de 81,8 para 83,7 casos por  cada 100 mil habitantes. O cantão de Neuchâtel ainda é o que apresenta maior incidência, com 146,7, mas esse valor caiu consideravelmente no período de uma semana. Queda também em Genebra (134,9 contra 135,9) e no Jura (110,1 contra 114,2). A doença está, no entanto a ganhar fôlego, nos cantões de Vaud (141,1 contra 134,8), Valais (126,5 contra 126,2) e especialmente  em Friburgo (112,5 contra 82,4).

Na semana em questão, a mediana de idade dos hospitalizados era de 72 anos,  com 84 por cento dos hospitalizados a terem idades igual ou superior a 50 anos.

Das 46 pessoas que morreram entre 22 e 28 de Fevereiro e para as quais um relatório clínico está disponível, 37 por cento morreram num lar de idosos, 52 por cento num hospital e dois por cento noutro local. O local do óbito não foi indicado para 9 por cento dos falecidos.