O governo dos Estados Unidos autorizou no sábado que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson (J&J) possa ser usada no âmbito da actual emergência de saúde em pessoas com idade superior a 18 anos, anunciou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).
A vacina, de dose única, é a terceira- após a Pfizer/BioNTech e a Moderna – a ser usada para o combate ao novo coronavírus no país, o mais atingido pela pandemia. Os Estados Unidos, recorde-se, já contam mais mais de 500 mil mortos
A nova vacina mostrou-se bastante eficaz para evitar casos graves da doença, inclusive envolvendo as novas variantes de coronavírus, informou a FDA antes de ter dado carta branca ao fármaco: “A autorização da vacina amplia a oferta de imunizantes, a melhor forma de prevenção médica contra a Covid-19, para nos ajudar na luta contra a pandemia”, declarou a directora da agência reguladora americana, Janet Woodcock.
Em grandes testes clínicos, a eficácia da vacina J&J contra casos graves foi de 85,9 nos Estados Unidos, 87,6 por cento no Brasil e 81,7 por cento na África do Sul.
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, comemorou a autorização dada à terceira vacina, mas alertou que o país não pode baixar a guarda: “Esta é uma notícia emocionante para todos os americanos e um avanço animador nos nossos esforços para pôr fim à crise”, declarou. “Mas não podemos baixar a guarda agora ou achar que a vitória é inevitável.”
Pelo menos 3 milhões de doses do imunizante da J&J estão prontas para serem distribuídas na próxima semana, de acordo com o executivo de Washington. A vacina pode ser armazenada em frigoríficos, em vez de congeladores, o que facilita a sua logística.
A Johnson & Johnson comprometeu-se a enviar 100 milhões de doses aos Estados Unidos até o fim de Junho. Com as 600 milhões de doses adquiridas à Pfizer e à Moderna, o país terá, até o fim de Julho, vacinas suficientes para imunizar quase toda a sua população.
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