A Comissão Europeia confirmou esta terça-feira que a farmacêutica Moderna vai entregar menos doses da sua vacina durante o mês de Fevereiro, embora se espere que o ritmo de distribuição recupere em Março.
“De momento foi-nos anunciado um atraso nas entregas, mas será compensado no mês de Março”, disse a porta-voz da Saúde, Vivian Loonela, que não quis especificar o número de doses envolvidas.
O atraso anunciado pela Moderna é o terceiro sofrido pela União Europeia com as farmacêuticas, depois do já resolvido com a Pfizer-BioNTech em Fevereiro e o com a AstraZeneca, que irá entregar 40 milhões de doses no primeiro trimestre, metade do que foi prometido.
Bruxelas recusou-se até agora a publicar o calendário de distribuição que assinou com cada uma das empresas farmacêuticas nos contratos de compra antecipada das vacinas, embora tenha dado números para o número de doses que espera receber no total nos próximos meses.
Durante o primeiro trimestre são esperadas 100 milhões de doses (18 milhões em Janeiro, 33 milhões em Fevereiro e 55 milhões em Março).
Para o segundo trimestre, as farmacêuticas comprometeram-se a entregar 300 milhões de doses, “que poderão aumentar” se a vacina da Johnson & Johnson’s for aprovada, disse à EFE o porta-voz da CE, Stefan de Keersmaecker, na semana passada.
E para o terceiro trimestre estão previstas 500 milhões de doses da Pfizer-BioNTech e Moderna, às quais poderão ser adicionadas mais 100 milhões da Janssen.
O Executivo comunitário mantém que a 21 de Setembro 70 por cento da população adulta na União Europeia terá tido a possibilidade de se vacinar.
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