A Dinamarca, até recentemente o maior exportador de visons do mundo e que acaba de proibir sua criação durante um ano para combater a Covid-19, vai compensar o sector com o equivalente a 3,1 mil milhões de dólares, anunciou o governo na segunda-feira.
O acordo “oferece aos criadores e às empresas relacionadas uma boa oportunidade para avançar”, declarou o ministro da Agricultura, Rasmus Prehn, citado num comunicado do governo.
“Os criadores de visons empreenderam uma importante tarefa em prol da saúde pública e do bem comum”, acrescentou.
No início de Novembro, a Dinamarca ordenou o sacrifício de todos os visons do país devido a uma mutação do coronavírus que, segundo estudos preliminares, poderia ameaçar a eficácia da futura vacina para os humanos.
Esta variante, no entanto, foi declarada extinta em 19 de Novembro, devido à falta de novos casos detectados e após a adopção de medidas drásticas na região afectada, a Jutlandia do Norte, no noroeste do país.
No final de Dezembro, o país aprovou uma lei que proíbe a criação destes mamíferos até 1 de Janeiro de 2022, dando assim uma base jurídica para a decisão do sacrifício, que até agora era apenas legalmente vinculante em caso de surtos epidémicos.
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