
O Equador, um dos primeiros focos da pandemia na América Latina, registou quase 4.000 novos casos nas últimas 24 horas, o maior aumento diário nos onze meses da crise de saúde pública, de acordo com dados oficiais divulgados no sábado.
O relatório, que também anunciou 14.316 mortes entre confirmadas e prováveis, indica que o país atingiu 230.808 casos, ou seja, 3.942 a mais do que os notificados na sexta-feira.
As últimas altas mensais foram de 2.249 em 23 de Setembro; 2.021 em 25 de Outubro; 1.396 em 27 de Novembro e 1.186 em 30 de Dezembro, sem ultrapassar os 3.000 por dia.
O Comité de Operações de Emergência (COE), encarregado de gerir a pandemia no país ,de 17,4 milhões de habitantes, determinou na quinta-feira que as entidades governamentais devem retomar o trabalho remoto.
O Equador, que está mergulhado em plena campanha eleitoral para as eleições presidenciais e legislativas de 7 de Fevereiro, prepara-se para receber na próxima semana a primeira entrega da vacina contra a Covid-19.
Haverá 86.000 doses do fármaco desenvolvido pela aliança Pfizer/BioNTech para serem administradas inicialmente a profissionais de saúde e pessoas que se encontram em lares de idosos.
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