
A Tailândia garantiu esta quarta-feira que continua disposta a receber e aplicar a vacina contra o coronavírus da chinesa Sinovac Biotech a partir do mês que vem, apesar dos dados de um ensaio brasileiro que mostrou que o fármaco tem apenas 50,4 por cento de eficácia, disseram as autoridades sanitárias do país.
“Não há impacto nos nossos plano neste momento”, disse Supakit Sirilak, director-geral do Departamento de Ciências Médicas, numa conferência de imprensa quando questionado sobre os dados do Brasil.
“Estamos a pedir informações directamente à Sinovac, por isso estamos a aguardar a resposta da empresa para obter todos os factos”, afirmou o responsável.
A Tailândia, que relatou um total de 10.991 infecções e 67 mortes desde que detectou o seu primeiro caso, há um ano, encomendou 2 milhões de doses da vacina CoronaVac, da Sinovac, e espera receber as primeiras 200.000 doses no próximo mês.
Também encomendou 61 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que será produzida pela empresa local Siam Bioscience para uso doméstico e exportação.
As conclusões do ensaio no Brasil ocorrem no momento em que a Indonésia começou uma campanha ampla de vacinação contra o coronavírus, com o seu presidente a ser o primeiro a ser inoculado com a CoronaVac.
A Malásia disse nesta quarta-feira que só seguirá em frente com a aquisição da vacina da Sinovac se a vacina respeitar os padrões de segurança e eficácia dos reguladores locais.O órgão regulador da Tailândia afirmou nesta quarta-feira que estava a avaliar todas as vacinas com base na qualidade, segurança e eficiência.
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