Moderna quer produzir 600 milhões de doses da vacina em 2021

A farmacêutica norte-americana Moderna anunciou esta segunda-feira que espera produzir durante 2021 pelo menos 600 milhões de doses da sua vacina contra a Covid-19, mais 100 milhões do que anteriormente estimado.

A empresa indicou em comunicado que vai continuar a investir e a expandir a sua força de trabalho para fabricar até 1.000 milhões de doses ao longo deste ano.

A Moderna informou que entregou até agora cerca de 18 milhões de doses às autoridades dos Estados Unidos, com quem tem um contrato para fornecer 200 milhões de doses com uma opção para 300 milhões adicionais.

A empresa disse esperar ter cerca de 100 milhões dessas doses para os EUA disponíveis durante o primeiro trimestre deste ano e um total de 200 milhões até ao final do segundo trimestre.

A Moderna também começou a fornecer o produto ao Canadá, onde a vacina já foi aprovada pelos reguladores, com o qual tem um acordo para fornecer 40 milhões de doses com uma opção para outras 16.

Além disso, a empresa americana tem contratos para vender 80 milhões de doses à União Europeia com uma opção sobre outros 80 milhões, 50 milhões ao Japão, 7,5 milhões à Suíça, 7 milhões ao Reino Unido, 6 milhões a Israel e 6 milhões ao Qatar.

A Moderna tem um acordo com a empresa suíça Lonza para apoiar o fabrico da sua vacina e trabalha com a empresa Catalent para o processo de fabrico final nos EUA e com a empresa espanhola Rovi e a sueca Recipharm para fora do país.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) realiza esta segunda-feira uma reunião extraordinária na qual poderá concluir a sua avaliação da vacina Moderna, apresentando assim o seu veredicto final para que a Comissão Europeia possa conceder uma licença condicional para o uso do fármaco em território europeu.Se chegar a uma conclusão positiva, a vacina da Moderna será a segunda a ser aprovada pelos cientistas da União Europeia, após a aprovação, a 21 de Dezembro, da solução desenvolvida contra a Covid-19 pelas empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, utilizado na UE desde a semana passada.

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