Fórmula 1. Aston Martin regressa aos circuitos, sessenta anos depois

A lendária fabricante britânica de automóveis Aston Martin anunciou na segunda-feira que regressa este ano aos circuitos de Fórmula Um com carros que serão pilotados por Sebastian Vettel e Lance Stroll.

Sessenta anos depois da sua última corrida, a marca de luxo de Gaydon vai voltar a rugir em cima do asfalto no Grande Prémio de Melbourne, na Austrália, que se vai realizar no próximo 21 de Março.

As cores do novo monolugar e outros detalhes sobre o “Aston Martin Formula One Team” serão dados a conhecer em Fevereiro, segundo informaram esta segunda os responsáveis da marca em comunicado.

A Aston Martin participou nos últimos anos em diversas provas desportivas, com vitórias em eventos de renome como as 24 Horas de Le Mans, e foi patrocinador principal da companhia Red Bull Racing.

Contudo, entende que a Fórmula Um tem um alcance e valor inigualável para qualquer marca, motivos pelos quais decidiu voltar agora “à elite da F1 como fabricante”: “É um desporto verdadeiramente global com uma grande audiência que acreditamos que possa ajudar a reavivar a marca e aumentar ainda mais o seu atractivo em todo o mundo”, explicou no comunicado o presidente executivo da Aston Martin, Lawrence Stroll.

O executivo comprometeu-se a estabelecer uma estreita relação entre os fãs e a nova escuderia, transferindo a “experiência da equipa na grid” a “todos os canais nas redes sociais” e a “um novo site” criado “especificamente para esta grande aventura”: “Tivemos quase um ano de preparação para chegar a este ponto e estamos ansiosos por ver a reacção dos fãs quando finalmente revelarmos a nossa nova identidade como Aston Martin Formula One Team”, acrescentou Otmar Szafnauer, director-executivo e director da equipa.Isto vai acontecer em Fevereiro, quando se revelar os carros que serão usados pelo alemão Sebastian Vettel, quatro vezes campeão da Fórmula Um, e pelo canadiano Lance Stroll: “Contamos com algumas das mentes mais criativas no negócio, com a autêntica mentalidade de competidos e a força de vontade que nos trouxeram tão bons resultados ao longo dos anos, pelo que temos muitas razões para estar entusiasmados com este regresso à F1”, concluiu Szafnauer.

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