Depois dos visons, as galinhas. As autoridades de saúde da Dinamarca anunciaram esta segunda-feira a descoberta do primeiro surto de gripe aviária no oeste da Dinamarca e, por isso, ordenaram o abate de 25.000 aves e interromperam a exportação de ovos e frangos para fora da União Europeia.
“Vinte e cinco mil aves de um aviário em Renders foram sacrificadas porque estavam infectadas com a gripe aviária H5N8”, informou a Foedevarestyrelse, a agência veterinária estadual, numa nota de imprensa.
Após o aparecimento de surtos na Rússia e no Cazaquistão durante o Verão, a doença viral, que não é perigosa para os seres humanos, espalhou-se recentemente pela Europa Ocidental. Na França, 46 departamentos mantém as galinhas sob vigilância nos aviários, ao passo que fontes de infecção também foram detectadas na Holanda e no Reino Unido.
A agência dinamarquesa estabeleceu um perímetro de 3 quilómetros ao redor do aviário infectado, no qual todas as aves estarão sujeitas a restrições especiais, e também anunciou medidas que abrangem todos os animais numa área de 10 quilómetros.
“É importante que (os criadores) afastem as suas aves de pássaros selvagens, confinando-as num local coberto”, explicou John Larsen, chefe dos serviços veterinários na Dinamarca, num comunicado.
O surto de gripe aviária levou à interrupção das exportações de ovos e frango dinamarqueses para países fora da União Europeia por um período de três meses.
É a segunda epidemia animal que a Dinamarca enfrenta nos últimos meses, depois de as autoridades terem anunciado no início de Novembro o sacrifício de 17 milhões de visons (num país com menos de 6 milhões de habitantes) após a descoberta de uma mutação do novo coronavírus nos animais.
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