Sete membros de uma força multinacional de observadores, incluindo cinco americanos, um francês e um checo, morreram na quinta-feira quando o helicóptero em que se deslocavam caiu no Sinai egípcio, informou uma fonte israelita à AFP.
“Estamos profundamente entristecidos pela perda de sete de nossos colegas militares de três países, mortos num acidente de helicóptero numa missão de rotina”, informou a força de observadores na noite desta quinta-feira num comunicado.
Um primeiro balanço dava conta de oito mortos no acidente, entre eles seis cidadãos norte-americanos.
Um membro norte-americano da força sobreviveu ao acidente e foi evacuado para receber tratamento médico, de acordo com o comunicado que diz que o acidente ocorreu durante uma “missão de rotina perto de Sharm el Sheik, no Egipto”.
Em Praga, o exército checo garantiu em comunicado que “a causa” da queda do helicóptero foi “um incidente técnico”.
Os anexos ao tratado de paz israelo-egípcio de 1979 preveem a desmilitarização do Sinai, onde desde o início dos anos 1980 esta força multinacional (MFO – Multinational Force and Observers) está posicionada, garantindo o cumprimento do acordo.
Israel é um dos países fundadores da missão, que não está vinculada à Organização das Nações Unidas.
A força conta com cerca de 1.100 soldados de diversos países, destacados no Sinai egípcio, onde estão presentes vários grupos armados, como a organização Estado Islâmico (EI).
Em Fevereiro de 2018, as autoridades egípcias lançaram uma operação contra as milícias islamitas, principalmente no norte do Sinai, perto de Israel e da Faixa de Gaza.
Desde o início da operação, cerca de 930 combatentes supostamente islamitas perderam a vida, assim como dezenas de membros das forças de segurança, de acordo com dados do exército egípcio.
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