A República Popular da China decidiu não felicitar Joe Biden pela sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, alegando que o resultado final ainda não é conhecido.
“Tomamos conhecimento de que Biden se declarou vencedor nas eleições”, afirmou o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin.
“O nosso entendimento é de que o resultado das eleições será determinado de acordo com as leis e procedimentos dos Estados Unidos da América”, completou, dois dias depois da vitória do candidato democrata, contestada pelo presidente republicano Donald Trump.
Outros países, como a Rússia, o México e Brasil, também optaram por não enviar uma mensagem de felicitações a Joe Biden.
Em Novembro de 2016, quando Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos da América, o presidente chinês Xi Jinping felicitou-o um dia depois das eleições.
Embora a derrota do candidato republicano possa representar um alívio para a China, envolvida numa guerra comercial iniciada por Washington em 2018, alguns analistas defendem que Pequim pode temer que Joe Biden avence com uma pressão maior na área dos direitos humanos.
Questionado sobre o tema, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros respondeu que o seu país continua determinado a defender “a sua soberania, a sua segurança e o seu desenvolvimento”. “Esperamos que a próxima administração americana dê mostras de uma vontade de conciliação”, declarou.
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