A taxa de ocupação hoteleira em Macau foi de apenas 12,3 por cento em Maio, menos 77,8 pontos percentuais em comparação com o período homólogo de 2019, informou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Os hotéis de cinco estrelas – uma boa parte dos quais ficam situados em resorts de jogo – foram os que registaram o maior impacto face à ausência de turistas. A taxa de ocupação nas unidades hoteleiras de luxo caiu 85,2 percentuais. Durante o mês de Maio a taxa de ocupação nos hotéis de cinco estrelas foi de apenas 5,5 por cento em Maio.
Na sequência das restrições e das medidas de contingência impostas para evitar a disseminação do novo coronavírus, o número de hóspedes provenientes da República Popular da China (71 mil) e de Hong Kong (dez mil) desceram mais de 90 por cento, em termos anuais, acrescentaram os Serviços de Estatísticas e Censos num comunicado.
Em Maio, os hotéis e pensões de Macau receberam 116 mil pessoas, menos 89,9 por cento face ao mesmo mês de 2019, uma fasquia que fica muito aquém dos números habitualmente registados no território. No ano passado, Macau recebeu, recorde-se 40 milhões de visitantes, muitos dos quais chegaram ao território incluídos em excursões organizadas.
“Em Maio do corrente ano não se registou nenhum visitante em excursões no território, devido à manutenção das medidas de quarentena à entrada”, indicou a DSEC.
O organismo indicou ainda que, nos cinco primeiros meses deste ano, a taxa de ocupação média hoteleira foi de 30,4 por cento, uma diminuição de 61 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Os hotéis e pensões hospedaram 1.697.000 pessoas, menos 70,7 por cento, se comparado com o mês de Maio de 2019.
No mesmo período de 2020, o número de visitantes em excursões foi de 253 mil, menos 92,9 por cento, face ao período homólogo de 2019, e o de residentes que viajaram para o exterior com recurso a serviços de agências de viagens fixou-se em 88 mil, ou seja, menos 88,3 por cento.
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