Número de mortos aumenta para 722. Ritmo de contágio voltou a acelerar

O número de vítimas mortais do surto epidémico que se disseminou a partir da cidade continental de Wuhan aumentou para 722, anunciou a Comissão Nacional de Saúde chinesa. As autoridades da República Popular da China registaram um aumento de novos casos superior ao que se vinha verificando nos últimos dias.

Hoje contam-se mais 3.399 casos, enquanto na sexta-feira tinha havido 3.143 novas infecções, ao cabo de vários dias em que o número de novos casos tinha vindo a descer.

As autoridades de saúde estão a tratar 6.101 pacientes em estado grave e já deram alta a 2.050 pessoas que contraíram a pneumonia provocada pelo novo coronavírus, detectado pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan, na província central de Hubei.

Desde o começo do surto, já foram acompanhadas 345.498 pessoas por suspeita de infecção, 189.660 das quais continuam sob observação.

O médico chinês que deu o primeiro alerta sobre o surto do novo coronavírus morreu na quinta-feira, depois de ter contraído pneumonia na semana passada, anunciou o hospital onde estava internado.

O oftalmologista Li Wenliang de 34 anos, foi “infelizmente contaminado durante o combate à epidemia de pneumonia do novo coronavírus”, afirmou, na sua conta na rede social Facebook, o hospital central de Wuhan.

A primeira pessoa a morrer por causa do novo coronavírus fora da China foi um cidadão chinês nas Filipinas. No início da semana, as autoridades da vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong também deram conta de uma vítima mortal, a segunda fora do território da China continental.

Os pacientes infectados podem transmitir a doença durante o período de incubação, que varia entre um dia e duas semanas, sem que o vírus seja detectado.

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