As autoridades das Filipinas levantaram este domingo, parcialmente, a ordem de evacuação da área em redor do vulcão Taal, cujo risco de erupção tinha levado pelo menos 135 mil pessoas a abandonarem as suas casas. O vulcão entrou em actividade há duas semanas e pelo menos 135 mil pessoas foram obrigadas a se refugiar em centros de urgências, tendo desde então os sinais de uma nova erupção, como sismos, se atenuado, de acordo com a AFP.
Este domingo, a agência de sismologia das Filipinas afirmou que a quantidade de cinza expelida pelo vulcão e as emissões de gás estavam em diminuição constante, o que traduz “uma baixa” do risco “de uma erupção perigosa”.
Em consequência, a agência baixou o nível de alerta e as autoridades locais levantaram a ordem de evacuação para quase todas as cidades situadas na proximidade do vulcão, um local turístico.
“Os habitantes de todas as cidades, com a excepção de Agoncillo e Laurel, têm agora a possibilidade de regressar a casa”, disse o governador local, Hermilando Mandanas, numa conferência de imprensa, citada pela AFP.
No entanto, o risco de erupção do vulcão permanece e o governador sublinhou que a população deve estar pronta a deixar as suas casas “numa hora”, caso seja necessário.
O vulcão Taal, que se situa a 100 quilómetros a noroeste da capital filipina, Manila, é um dos vulcões mais activos do país.
Desde que entrou em actividade, em 12 de Janeiro, projectou cinzas a uma altura de 15 quilómetros e expeliu jactos de lava que destruíram casas e causaram a morte a um grande número de cabeças de gado.
A última erupção do Taal deu-se em 1977, e em 1965 provocou a morte de cerca de 200 pessoas.
O arquipélago das Filipinas está situado na ‘cintura de fogo’ do Oceano Pacífico, onde as placas tectónicas entram em colisão, provocando sismos e atividade vulcânica com regularidade.
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