
O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, demitiu quatro guardas reais, dois deles por “adultério”. A decisão foi anunciada uma semana depois de despojar dos seus títulos a “amante oficial” por “deslealdade”.
Um comunicado divulgado pelo palácio real afirma que dois guardas “cometeram actos inapropriados e adultério”. Dois outros guardas reais não atingiram os parâmetros esperados para a função e foram demitidos sumariamente e sem compensação, indica a nota.
A família real tailandesa é protegida por uma lei sobre difamação que torna virtualmente impossível qualquer escrutínio sobre a acção do monarca. As recentes purgas no palácio real, no entanto, apresentam uma visão incomum da monarquia.

Na semana passada, a “amante oficial” oficial Sineenat Wongvajirapakdi, de 34 anos, foi despojada dos seus títulos reais, apenas três meses depois de ter sido aprovada para a função.
Sineenat foi acusada de deslealdade e de “actuar contra as orientações” da rainha Suthida.
O rei Vajiralongkorn casou-se com Suthida, a sua quarta esposa, no início do ano. Wongvajirapakdi não é vista em público desde que perdeu os seus títulos.
Em simultâneo com a queda em desgraça de Wongvajirapakdi, o palácio real tailandês determinou a demissão de seis funcionários por “actos maléficos”.
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