
Uma universitária da República Popular da China, a estudar em Macau, foi burlada em 1,5 milhões de patacas no período de cerca de um dia, anunciou na quarta-feira a Polícia Judiciária (PJ) do território.
Na segunda-feira a jovem recebeu uma mensagem de voz sobre um ofício importante a levantar e com instruções para contactar um alegado funcionário do Serviço de Migração do Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP), de acordo com uma nota enviada à Lusa pela PJ de Macau.
A estudante contactou o suposto elemento do CPSP, que reencaminhou a chamada para uma presumível unidade policial na cidade de Xangai, situada na costa leste do país, adiantou a Polícia Judiciária.
Neste contacto, o “polícia” pediu os dados pessoais à estudante, comunicando-lhe que estava envolvida “num caso de branqueamento de capitais”, continuou.
Já na terça-feira, num novo contacto telefónico, um alegado magistrado sugeriu à estudante que “para provar a inocência” deveria depositar 1,5 milhões de patacas numa conta bancária na China continental: “Conforme as instruções dadas por essa pessoa, a vítima depositou, em várias transferências, o dinheiro para outra conta bancária”, informou a Polícia Judiciária.
Mais tarde, a estudante começou a desconfiar da situação e telefonou às autoridades chinesas, tendo percebido que foi burlada. Ainda na terça-feira, apresentou queixa à Polícia Judiciária de Macau, que está a acompanhar o caso.
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