O Panamá tornou-se no sábado o primeiro país da América Central a proibir sacos de plástico descartáveis para tentar reduzir o impacto ambiental e a poluição oceânica e ajudar a solucionar o que a Organização das Nações Unidas classificou como um dos maiores desafios ambientais do planeta.
Com a iniciativa, o Panamá une-se a mais de 60 países que proibiram – total ou parcialmente – as sacos de plástico que contêm polietileno. Entre as nações que tomaram decisões semelhantes estão o Chile e a Colômbia.
Supermercados, farmácias e pequenos comerciantes devem deixar de dispensar sacos, enquanto os armazéns de comércio por grosso terão até 2020 para se adequar à norma aprovada no ano passado.
“Acho boa a medida porque assim deixamos de sujar as ruas e a comunidade”, comentou Victoria Gómez, uma secretária de 42 anos, no centro da Cidade do Panamá. “Mas não entendo porque vão continuar a dar sacos de plástico para o transporte de carne. Se é para eliminar, que se elimine de todo.”
A nova norma estabelece multas por incumprimento, mas também permite o uso de sacos plásticos por questões de higiene para alimentos crus ou húmidos.
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