Governo vai apoiar expansão da Escola Portuguesa, revela Marcelo

Fotografia: Gabinete de Comunicação Social;

O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou esta quarta-feira, na recepção à comunidade portuguesa que ocorreu na residência consular da Bela Vista, que o Executivo do território vai apoiar a expansão da Escola Portuguesa no território.

“O chefe do Executivo [de Macau] anunciou há pouco que vai haver apoio do Governo a um novo polo da Escola Portuguesa de Macau (EPM)”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que antes da recepção esteve reunido, na sede do Governo com Fernando Chui Sai On.

Na intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que estar em Macau é “estar em casa”, num encontro “único e irrepetível” bem patente não apenas nas ruas da cidade e no património, nas relações comerciais e financeiras, mas também na cultura e na língua: “As excelentes relações entre os dois Estados [Portugal e a República Popular da China], construídas na base do respeito da nossa diferença (…) não tiram importância a Macau. Foi o começo, mas não é passado, é futuro”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa.

Fotografia: Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, serviu de cicerone a Marcelo Rebelo de Sousa durante a visita à Escola Portuguesa de Macau. GCS/Gabinete de Comunicação Social

Macau sempre foi diferente e essa diferença “nunca será perdida”, disse, e “não é por causa da Lei Básica”: “O que são 50 anos para uma cultura milenar como a chinesa e para uma cultura de quase mil anos como a portuguesa”, questionou.

O Presidente da República defendeu que se fala mais português agora em Macau do que há 20 anos, e destacou “ficar feliz” ao ver crescer, além da Escola Portuguesa, “outras escolas, universidades portuguesas, chinesas e macaenses”, salientando que “a educação é o começo”.

Fotografia: Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, no Palácio da Praia Grande.

O Presidente da República evocou o período em que ensinou em Macau e afirmou ter ficado “com vontade de voltar” e visitar todas as instituições que não conseguiu visitar desta vez. O chefe de Estado português esteve na Santa Casa da Misericórdia, na Escola Portuguesa e no Consulado-geral de Portugal em Macau e Hong Kong.

Após a intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o provedor da Santa Casa da Misericórdia, António José de Freitas, e o antigo presidente do Instituto Politécnico de Macau (IPM) Lei Heong Iok.

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