Novo balanço. Abalo de Pampanga matou dezasseis pessoas

As autoridades filipinas elevaram esta terça-feira para 16 o número de mortos causado por um sismo de magnitude 6,1 na escala de Richter registado na ilha de Luzon na segunda-feira. O abalo provocou o desmoronamento de vários edifícios, entre os quais um complexo que alojava um supermercado.

O mais recente balanço, avançado ao início da tarde apontava para 16 mortos e 24 desaparecidos. De acordo com as informações esta terça-feira avançadas, as autoridades continuam a tentar resgatar pelo menos 30 pessoas presas nos escombros causados pela queda de o complexo comercial.

Entre as vítimas mortais, quinze registaram-se na província de Pampanga, no centro da ilha de Luzón, a cerca de uma centena de quilómetros de Manila, onde o terramoto foi sentido com muita intensidade, de acordo com o Centro Nacional de Gestão de Desastres.

O abalo provocou ainda um corte de energia que dificultou muito o trabalho dos socorristas durante a noite. A governadora de Pampanga, Lília Pineda, pediu que seja declarado o mais depressa possível o “estado de calamidade” naquela província “para poder ajudar rapidamente as famílias das vítimas cujas casas sofreram danos”.

O sismo, que ocorreu cerca das 17:10 locais teve o seu epicentro a uma profundidade de 40 quilómetros e foi inicialmente registado com uma magnitude de 6,3 na escala de Richter, mas, entretanto, tanto o Serviço Geológico dos Estados Unidos como o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas reviram o valor para 6,1 de magnitude.

Durante o dia de hoje foram registadas mais de 400 réplicas do terramoto, embora apenas oito tenham sido perceptíveis, de acordo com o Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas.

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