O surto de sarampo com as Filipinas se deparam já matou pelo menos 189 pessoas, informaram esta sexta-feira as autoridades de Manila. O Executivo filipino adiantou ainda que desde o início do ano já foram contabilizados pelos menos 11 450 casos da patologia.
A maior parte das vítimas são crianças com idade inferior a cinco e têm em comum o facto de não terem recebido a vacina contra o sarampo. A taxa de vacinação no arquipélago caiu de forma acentuada nos dois últimos anos, depois de uma vacina contra a dengue ter sido associada à morte de várias crianças. Produzido pela farmacêutica francesa Sanofi Pasteur, a Dengvaxia foi administrada nas escolas do país entre 2016 e 2017 e terá estado na origem de mais uma dezena de mortes, ainda que as autoridades filipinas só tenham dado como provado que a vacina terá sido responsável por três óbitos.
A proporção que o surto de sarampo está a tomar fez soar os alarmes na região. Na semana passado, a Direcção dos Serviços de Saúde fez um apelo à vacinação, com o propósito de combater a eventual propagação da doença.
Caracterizado pela proliferação generalizada de erupções cutâneas, o sarampo é uma doença viral altamente contagiosa transmitida pelo contacto directo com a saliva ou com gotículas infectadas propagadas por via oral quando a pessoa infectada espirra.
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