“Aileron” do monolugar de Sophia Florsch à venda na Internet

Uma publicação na rede social Facebook ganhou ontem contornos virais, depois de um utilizador ter colocado o “aileron” do Dallara Mercedes conduzido por Sophia Florsch à venda na Internet. Identificado apenas pela alcunha de “Calme Macau”, o utilizador propunha a condução de um leilão com um preço base de licitação de 1500 patacas.

As imagens do violento despiste que obrigou à hospitalização da piloto alemã Sophia Florsch e de quatro outras pessoas correram mundo e levaram a Federação Internacional de Automobilismo a abrir uma investigação às condições de segurança no Circuito da Guia, mas o impacto do embate não demoveu um utilizar das redes sociais de tentar fazer dinheiro com a quase-tragédia.

Identificado apenas por uma alcunha na rede social Facebook, o utilizador “Calme Macau” ter-se-á apropriado do “aileron” do Dallara Mercedes com que a jovem piloto alemã, de 17 anos, protagonizou um dos mais extraordinários – e ao mesmo tempo afortunados – acidentes alguma vez registados nos mais de 6200 metros do Circuito da Guia. A peça terá sido deixada por detrás da barreira de protecção da curva do Lisboa depois de Florsch e dos demais feridos terem sido assistidos e transportados ao Centro Hospital Conde de São Januário.

Na quarta-feira o “aileron” reapareceu na rede social Facebook pela mão de “Calme Macau”, utilizador que se propunha vender a pela em regime de leilão, estabelecendo 1500 patacas como preço base de licitação.

A reacção dos internautas não foi, no entanto, entusiasmante. A publicação ganhou contornos virais e muitos utilizadores do Facebook criticaram a iniciativa, com vários a acusarem “Calme Macau” de roubo por se ter apropriado de material que pertencia à Van Amersfoort Racing, a equipa pela qual competia Sophia Florsch.

Acossado pelas reacções negativas, “Calme Macau” acabou por apagar o polémico post e por eliminar a sua própria conta no Facebook; ao início da noite de ontem quem procurasse por “Calme Macau” naquela rede social já não encontrava qualquer referência ao pouco escrupuloso utilizador.

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