Sobe para 13, o número de mortos em mina de Shandong

O último balanço do incidente, ocorrido no fim-de-semana passado, dá conta da morte de 13 trabalhadores. Oito mineiros continuam desaparecidos, mas as autoridades do Continente continuam a remover os escombros e a tentar chegar aos funcionários desaparecidos.

 

O número de mortos num acidente numa mina de carvão na provincial continental de Shandong subiu para 13 informou este domingo a agência oficial Xinhua no mais recente balanço à tragédia. O anterior balanço, relativo a sexta-feira, apontava para 11 mortos.

O acidente ocorreu no sábado passado e desde então as operações de resgate prosseguem, apesar de, até ao momento, ter sido encontrado apenas um mineiro com vida. As autoridades continuam a remover o entulho e a tentar resgatar os oito mineiros que ainda se encontram presos no subsolo.

As causas do acidente estão ainda a serem investigadas, mas as autoridades consideram que acidente deveu-se ao despreendimento de uma rocha de grandes dimensões, que destruiu uma secção do túnel e bloqueou a saída a parte dos 334 trabalhadores nas minas. As equipas de resgate conseguiram evacuar 312.

As minas de carvão na República Popular da China, consideradas na última década as mais perigosas do mundo, registaram o ano passado 219 acidentes, dos quais resultaram 375 mortos, uma descida de 28,7 por cento face a 2016 e 20 vezes menos do que os registados há uma década. O pior ano deste século foi 2003, quando se contabilizaram 6.990 mortes nas minas do país.

O encerramento de minas ilegais, muitas delas de pequena dimensão, e o aumento das acções de fiscalização contribuíram para a queda no número de vítimas mortais.

Cerca de dois terços da energia consumida na República Popular da China continuam a assentar no carvão.

 

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