Sete das 19 bombas de gasolina do território poderão estar a enganar os seus clientes devido a erros de medição e repetibilidade. As irregularidades foram identificadas no âmbito de uma inspecção conduzida pelo Conselho de Consumidores, que fez chegar os resultados às entidades competentes.
Uma parte significativa dos postos de abastecimento de combustíveis do território poderão estar a defraudar os clientes. O alerta é dado pelo Conselho de Consumidores (CC), que submeteu a inspecção os 19 postos de abastecimento do território, tendo identificado irregularidades em sete deles.
Em causa, na maior parte dos casos, está a falta de precisão dos dispositivos de medição das bombas de gasolina. Em sete das 19 estações de serviço inspeccionadas pelo organismo liderado por Wong Hon Neng as mangueiras verificadas não estavam de acordo com as normas nacionais chinesas, apresentando erros de medição e de repetibilidade.
Num outro posto de abastecimento, o Conselho de Consumidores identificou um outro tipo de irregularidade: antes ainda de ter sido pressionado o gatilho da pistola, já o mostrador da bomba analisada exibia a leitura relativa ao alegado combustível abastecido.
Para além de exigir que os erros de medição fossem corrigidos, o organismo fez chegar os resultados da inspecção aos serviços competentes para acompanhamento. A investigação conduzida pelo Conselho de Consumidores é explicada em detalhe no mais recente número da revista “O Consumidor”, publicada esta sexta-feira.
Em destaque na publicação estão também os resultados a um teste de contaminantes a que o Conselho de Consumidores submeteu 20 marcas de arroz. A iniciativa foi conduzida de acordo com as normas definidas por Hong Kong, pela República Popular da China e pela ONU. O teste visou contaminantes como o arsénio, o cádmio, o chumbo ou o mercúrio. Os resultados obtidos pelo CC mostram que as 20 amostras analisadas estão de acordo com as normas supramencionadas.
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