O sistema, construído ao abrigo do programa Tianqin, vai custar mais de mil milhões de yuan. O projecto deverá culminar com a colocação em órbita de três satélites por volta do ano de 2030.
A universidade chinesa Sun Yat-sen, na vizinha província de Cantão, no sul do país, vai construir um sistema de simulação terrestre para observação de ondas gravitacionais, informou esta terça-feira a agência de notícias Xinhua.
O sistema será construído no polo da instituição de ensino superior localizado na universidade de de Shenzhen, que faz fronteira com a vizinha Região Administrativa Especial de Hong Kong. O mecanismo terá um investimento de mais de mil milhões de yuans, qualquer coisa como 125 milhões de euros.
Este sistema faz parte do projecto de pesquisa de ondas gravitacionais “Tianqin”, lançado em 2015 pelo Governo chinês.
O programa, baptizado Tianqin, simbolizando a filosofia chinesa que refere a força que gere a partir do vazio as energias opostas complementares Yin e Yang, quer lançar satélites para a órbita da terra.
Com um custo estimado de 15.000 milhões de yuans (1.876 milhões de euros), o projecto Tianqin vai demorar cerca de 17 anos a ser concluído e culminar com a colocação de três satélites na órbita da Terra para detectar ondas gravitacionais.
O físico teórico alemão Albert Einstein (1879-1955) defendeu, na teoria da relatividade geral, que o celebrizou, que os objectos que se movem no Universo produzem ondulações no espaço-tempo e que estas se propagam pelo espaço.
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