San Ma Lou. Obras arrancaram esta manhã

Dia 1 de Inferno. A Avenida de Almeida Ribeiro está desde esta manhã oficialmente transformada num estaleiro. O início das obras obrigou à imposição de medidas temporárias de circulação que limitam o trânsito a um único sentido no troço inicial da artéria. José Tavares está confiante de que os trabalhos de reparação do sistema de drenagem podem ser concluídos no período previsto, mas não afasta a possibilidade da San Ma Lou poder vir a ser totalmente encerrada ao trânsito.

Já é uma das artérias mais complicadas de Macau em termos de trânsito e desde esta manhã as condições de circulação estão ainda mais exigentes.

Desde as dez horas que num troço significativo da Avenida de Almeida Ribeiro só se pode circular num sentido. O Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais implementou a meio da manhã um pacote de medidas temporárias de circulação com o objectivo de facilitar a empreitada de reparação do sistema de drenagem daquela que é a mais movimentada artéria do centro histórico da cidade.

Numa primeira fase, a circulação no segmento da Avenida de Almeida Ribeiro situado entre o cruzamento com a Avenida da Praia Grande e a intersecção com a Rua dos Mercadores far-se-á num único sentido.

Ao abrigo das restrições à circulação que estão desde esta manhã em vigor, cinco paragens de autocarro situadas na San Ma Lou ou nas imediações foram suspensas. As obras, que se prolongam até ao final de Agosto, afectam no total quinze carreiras de autocarros. Uma das operadoras colocou no terreno vários funcionários com o objectivo de prestar assistência aos passageiros. Muitos ainda não estavam ao corrente das obras na Almeida Ribeiro.

José Tavares, presidente do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais mostrou-se confiante de que a empreitada de reparação do sistema de drenagem da Avenida possa ser conduzida dentro do prazo estipulado. As obras deverão ser conduzidas sem qualquer paragem, mas o presidente do Conselho de Administração do IACM não descarta a possibilidade de negociar outras soluções caso os trabalhos sejam afectados por algum imprevisto: “Se a situação em que se encontra o sistema de drenagem for pior do que aquela que esperamos encontrar, poderemos ter que negociar com a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego no sentuido de encerrar por completo a Avenida à circulação automóvel. Esperámos concluir as obras no final de Agosto”, admitiu o responsável, em declarações divulgadas pela TDM.

Apesar da obra ser conduzida em permanência,   José Tavares assegurou que a maquinaria pesada só será operada durante o dia, de forma a que o ruído durante a noite não perturbe os moradores da zona. O presidente do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais sublinhou que o Governo já tomou as medidas necessárias para limitar o impacto que o pó resultante da empreitada pode vir a gerar.

A segunda fase da empreitada arranca a 14 de Julho, altura em que um novo leque de medidas temporárias de circulação será imposto. A partir de então, a Avenida de Almeida Ribeiro transforma-se numa via de sentido único até ao final das obras, no fim de Agosto

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