A protecção do património deve ser vista como uma “tarefa urgente” e o Executivo deve ser mais célere no que toca à protecção do Centro Histórico de Macau. O repto é feito pelo Grupo para a Salvaguarda do Farol da Guia, que fez chegar ao Governo uma série de sugestões no âmbito da consulta pública relativa ao Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau.
O Grupo para a Salvaguarda do Farol da Guia quer que o Executivo seja mais lesto no que toca à protecção do Centro Histórico de Macau, por considerar que a defesa do património se trata de uma “tarefa urgente”.
A posição foi assumida no âmbito da consulta pública relativa ao Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau, processo que conheceu na terça-feira o seu fim.
O Grupo “lamenta o lento progresso da conciusão do Plano de Salvaguarda e Gestão do Centro Histórico de Macau”, num comunicado que enviou à imprensa e em que dá nota das opiniões que fez chegar ao Governo no âmbito do processo de consulta pública.
A organização considera que o Executivo não pode perder mais tempo e sugere que o Governo deve limitar por mote próprio “a altura dos edifícios no Centro Histórico e nas áreas adjacentes”, antes ainda de submeter o plano de salvaguarda à UNESCO. Citado pela Rádio Macau, o Grupo Para a Salvaguarda do Farol da Guia considera ainda que o Executivo deve travar o que define como “projectos de construção irracionais”.
No caso concreto da defesa do Farol da Guia, o organismo entende que “a paisagem não foi adequadamente protegida” e sustenta que a visibilidade do e para o Farol deve ser reforçada em várias direcções. O Grupo sustenta que a aposta em corredores visuais desvirtua a própria ideia das zonas tampão de protecção patrimonial e insta o Executivo a reduzir “o mais rapidamente possíve” a altura do polémico edifício da Calçada do Gaio que esteve na origem de uma queixa à UNESCO.
Na nota de imprensa, o organismo mostra-se ainda favorável à diminuição progressiva do número de veículos no Centro Histórico.
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