Stephen Hawking homenageado nos Jogos Paralímpicos de Inverno

A competição chegou este domingo ao fim e os responsáveis pelo Comité Paralímpico Internacional não deixaram passar em branco a morte do proeminente físico britânico. No plano desportivo, os Jogos foram dominados pelos Estados Unidos da América, que conquistaram 36 medalhas.

A cerimónia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Inverno, que este domingo terminaram em PyeongChang, na Coreia do Sul, homenageou Stephen Hawking, falecido esta semana. Um “génio, pioneiro e inspiração para todos”, foi assim que o presidente do Comité Paralímpico Internacional (CPI) se referiu ao físico britânico.

Andrew Parsons declarou o encerramento dos Jogos após um espectáculo de música e dança, lembrando o proeminente cientista, que morreu na terça-feira, aos 76 anos, depois de sofrer de esclerose lateral amiotrófica desde os 21. A doença não o impediu, no entanto, de continuar a trabalhar.

“Como Hawking continuou a testar os limites da sua imaginação, vocês, atletas paralímpicos, voltaram a testar os limites do esforço humano”, afirmou o brasileiro, que entregou a bandeira paralímpica a representantes de Pequim, cidade que recebe os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno em 2022.

No medalheiro paralímpico – e ao fim de nove dias em que cerca de 670 atletas, de 45 países, disputaram 80 títulos – os Estados Unidos acabaram no topo, com 36 medalhas, 13 das quais de ouro.

Em segundo lugar, terminaram os atletas russos, que competiram sob a bandeira olímpica, com 24 medalhas, oito de ouro, com o Canadá em terceiro, com 28 medalhas, quatro de ouro.

O resto do topo da tabela é dominado por nações europeias, com a França (20 medalhas), a Alemanha (19) e a Ucrânia (22, nenhuma de ouro).

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